AUGUSTO PIRES

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Binho diz que amizade com Marina é inabalável, mas seu voto é do PT


Desde a campanha para o CA de História, na Universidade Federal do Acre, entre 1982 e 1983, esta será a primeira vez que o Arnóbio Marques, ou "Binho", hoje governador do Acre, não acompanhará Marina Maria Osmarina Silva de Lima nas decisões políticas. Marina Silva, militante e fundadora do Partido dos Trabalhadores no Acre, da Central Única dos Trabalhadores e de um sonho, o de ver o Acre desenvolvido de forma sustentável e com respeito à floresta, não terá o voto do amigo, irmão e compadre Binho, caso seja candidata a presidente da República pelo Partido Verde (PV). Durante coletiva na manhã desta quinta-feira o governador do Acre precisou abrir o coração para falar sobre a saída de Marina do PT e uma possível candidatura dela à presidência. Abriu o coração porque pela primeira vez em mais de trinta anos de amizade, a escolha política partidária não é a mesma entre os dois.

"Ela não rompeu com o PT, não rompeu com o projeto. O que ela quer é exatamente o que nós queremos. O que pode se diferenciar é o caminho para chegar lá. Para mim, o caminho é este que estou seguindo. É continuar no PT, partido que abriga a minha história. Tentei convencer a Marina disso e não consegui", disse Binho, se apressando para explicar aos jornalistas de outros Estados que no Acre as coisas são diferentes, embora difícil de entender. "Há uma compreensão desse fato entre todos do partido e isso é algo perfeitamente possível. Marina é muito querida. A amizade, admiração e o respeito continuam intactos. Não serão tocados pela saída dela do PT".

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