AUGUSTO PIRES

Dicas, Religião, informação e Ciências...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

História da Música

A história mitológica da música, no mundo ocidental, começou com a morte dos Titãs.

Conta-se que depois da vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano (Oceano, Ceos, Crio, Hiperião, Jápeto e Crono), mais conhecidos como os Titãs, foi solicitado a Zeus que se criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, no devido tempo, nasceram as nove Musas.

Entre as nove Musas estavam Euterpe (a música) e Aede, ou Arche (o canto). As nove deusas gostavam de freqüentar o monte Parnaso, na Fócida, onde faziam parte do cortejo de Apolo, deus da Música.

Há também, na mitologia, outros deuses ligados à história da música como Museo, filho de Eumolpo, que era tão grande musicista que quando tocava chegava a curar doenças; de Orfeu, filho da musa Calíope (musa da poesia lírica e considerada a mais alta dignidade das nove musas), que era cantor, músico e poeta; de Anfião, filho de Zeus, que após ganhar uma lira de Hermes, o mais ocupado de todos os deuses, passou a dedicar-se inteiramente à música.

Se estudarmos com cuidado a mitologia dos povos, perceberemos que todo o povo tem um deus ou algum tipo de representação mitológica ligado à música. Para os egípcios, por exemplo, a música teria sido inventada por Tot ou por Osíris; para os hindus, por Brama; para os judeus, por Jubal e assim por diante, o que prova que a música é algo intrínseco à historia do ser humano sobre a Terra e uma de suas manifestações mais antigas e importantes.

História Não-Mitológica

A origem mecânica e não-mitológica da música divide-se em duas partes: a primeira, na expressão de sentimentos através da voz humana; a segunda, no fenômeno natural de soar em conjunto de duas ou mais vozes; a primeira, seria a raiz da música vocal; a segunda, a raiz da música instrumental.

Na história não-mitológica da música são importantes os nomes de Pitágoras, inventor do monocórdio para determinar matematicamente as relações dos sons, e o de Lassus, o mestre de Píndaro, que, perto do ano 540 antes de Cristo, foi o primeiro pensador a escrever sobre a teoria da música.

Outro nome é o do chinês Lin-Len, que escreveu também um dos primeiros documentos a respeito de música, em 234 antes de Cristo, época do imperador chinês Haung-Ti. No tempo desse soberano, Lin-Len -que era um de seus ministros- estabeleceu a oitava em doze semitons, aos quais chamou de doze lius. Esses doze lius foram divididos em liu Yang e liu Yin, que correspondiam, entre outras coisas, aos doze meses do ano.

Origem Física e Elementos

A música, segundo a teoria musical, é formada de três elementos principais. São eles o ritmo, a harmonia e a melodia. Entre esses três elementos podemos afirmar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical.

Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante que é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia.

A harmonia, segundo elemento mais importante, é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia de vozes humanas que surgiu a música instrumental.

A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras, e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecível.

O que resulta da junção da melodia, harmonia e ritmo são as consonâncias e as dissonâncias.

Acontece, porém, que as definições de dissonâncias e consonâncias variam de cultura para cultura. Na Idade Média, por exemplo, eram considerados dissonantes certos acordes que parecem perfeitamente consonantes aos ouvidos atuais, principalmente aos ouvidos roqueiros (trash metal e afins) de hoje.

Essas diferenças são ainda maiores quando se compara a música ocidental com a indiana ou a chinesa, podendo se chegar até à incompreensão mútua.

Para melhor entender essas diferenças entre consonância e dissonância é sempre bom recorrer ao latim:

Consonância, em latim consonantia, significa acordo, concordância, ou seja, consonante é todo o som que nos parece agradável, que concorda com nosso gosto musical e com os outros sons que o seguem.

Dissonância, em latim dissonantia, significa desarmonia, discordância, ou seja, é todo som que nos parece desagradável, ou, no sentido mais de teoria musical, todo intervalo que não satisfaz a idéia de repouso e pede resolução em uma consonância.

Trocando em miúdos, a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som logo em seguida.

Já a incompreensão se dá porque as concordâncias e discordâncias mudam de cultura para cultura, pois quando nós, ocidentais, ouvimos uma música oriental típica, chegamos, às vezes, a ter impressão de que ela está em total desacordo com o que os nossos ouvidos ocidentais estão acostumados.

Portanto o que se pode dizer é que os povos, na realidade, têm consonâncias e dissonâncias próprias, pois elas representam as suas subjetividades, as suas idiossincrasias, o gosto e o costume de cada povo e de cada cultura.

A música seria, nesse caso, a capacidade que consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados ou a ciência que pertence aos domínios da acústica, modificando-se esteticamente de cultura para cultura

Renato Roschel
do Banco de Dados

Jackson do Pandeiro_música brasileirada da raiz

"Eu tenho um balanço meio chatinho que serve para toda época. A turma se liga porque, a não ser samba-canção, pego de todo lado, de frevo à música de terreiro. Música que tem balanço, no Brasil, faço todas elas. E o coco é o pai do negócio"

José Gomes Filho, o Jackson do Pandeiro, nasceu em Alagoa Grande, na Paraíba, a 31 de agosto de 1919. Desde criança conviveu com a música, pois na fazenda da mãe todos tocavam algum instrumento ou cantavam coco, e ela mesma, que usava o nome artístico de Flora Mourão, era folclorista e cantora. Aos 7 anos, Jackson tocou zabumba pela primeira vez para acompanhar sua mãe nos cocos.

Sempre trabalhou na roça, mas, aos 13 anos, quando seu pai faleceu, Jackson mudou-se com a família para Campina Grande, na Paraíba. A mãe abandonou a carreira artística e ele teve que trabalhar em uma padaria. Nessa época, Jackson queria muito comprar um pandeiro, instrumento com o qual pretendia fazer carreira, mas seu salário era muito baixo para tamanha aquisição.

Aos 17 anos trocou o emprego pelas rodas de samba no Clube Ipiranga, em Campina Grande, quando substituiu o baterista do conjunto que animava os bailes. Acabou sendo efetivado como baterista e ritmista, atuando em diversas festas da cidade.

Transferiu-se em seguida para a capital, João Pessoa, onde conseguiu trabalho como músico em vários cabarés, até que foi contratado para o regional da rádio Tabajara. Apelidado desde criança de Jack, por ser tão magro quanto um ator de filmes de faroeste norte-americano chamado Jack Perry, acrescentou o nome Zé ao apelido, ficando conhecido como o Zé Jack, pseudônimo com qual se transferiu para o Recife. Lá foi contratado pela rádio Jornal do Comércio, que estava sendo inaugurada, e seu nome foi mudado para Jackson. Além de integrar os conjunto regionais da emissora também cantava músicas nordestinas e sucessos de carnaval.

Em 1953, gravou seu primeiro disco em parceria com Rosil Cavalcanti. Um 78 rpm com o coco Sebastiana, de Rosil Cavalcanti, e o rojão Forró no Limoeiro, de Edgar Ferreira.

Pouco tempo depois, lançou seu segundo disco, do qual se destacam as músicas Com a Mulher do Anibal, de Genival Macedo e Nestor Paula, e Um a Um, de Edgar Ferreira. Depois disso passou a fazer uma série de gravações. Na maioria cocos, como o tema folclórico Ponta de Pedra, que sua mãe cantava.

Nessa época, conheceu Almira Castilhos de Albuquerque, uma ex-professora e funcionária da rádio Jornal do Comércio que cantava mambos e dançava rumbas. Com ela formou a dupla Jackson do Pandeiro e Almira. Tamanho foi o sucesso que os dois foram convidados para fazer algumas apresentações no Rio de Janeiro. Jackson e Almira apresentaram-se na cidade e voltaram casados para o Nordeste. É dessa época a gravação de Xote de Copacabana.

Jackson e Almira não encontraram a mesma receptividade em Recife ao regressarem. Isso fez com que os dois decidissem mudar definitivamente para o Rio de Janeiro. Jackson então conseguiu um contrato com a rádio Tupi e em seguida na rádio Nacional. Posteriormente, apresentou-se em São Paulo nas rádio Record, Nacional e Bandeirantes.

Em 1967, desquitou-se de Almira e desfez a dupla. Foi então para a rádio Globo animar um programa de forró na companhia de Adelson Alves. Formou para o programa um conjunto de quatro músicos e sua segunda esposa, Neusa, nos vocais.

Depois desse programa Jackson foi esquecido pela mídia. Acabou tendo que viver no subúrbio do Rio de Janeiro junto de sua família. Só voltou à tona quando os músicos do movimento tropicalista, que eram seus fãs na juventude, regravaram seus grandes sucessos, colocando-o de novo na ordem do dia. Sebastiana ("Eu convidei a comadre Sebastiana pra dançar um xaxado lá na Paraíba") foi regravada na voz de Gal Costa. Gilberto Gil reviveu o êxito de O Canto da Ema e Chiclete com Banana ("Eu quero ver o Tio Sam de frigideira numa batucada brasileira"), música que seria, tempos depois, regravada pelo grupo Novos Baianos (Moraes Moreira, Pepeu, Baby e Paulinho Boca de Cantor, entre outros).

Entretanto, todo esse resgate não bastou para lhe garantir a vida tranquila. Vivia do sucesso esporádico de seus discos juninos e de pequenos momentos de glória, quando era chamado por amigos artistas, como Alceu Valença e Geraldo Azevedo, para shows e participações em discos.

Durante toda a sua vida, Jackson do Pandeiro sempre ouvira falar de sua graça, da sua presença de palco, da sua figura magra sempre com aquele chapeuzinho na cabeça, mas muito pouco se escreveu e se falou da capacidade que Jackson tinha em fazer misérias com a divisão rítmica das músicas, sincronizando essa habilidade com seu inigualável virtuosismo no pandeiro. Jackson era um virtuose do ritmo. Fazia o que queria com ele. Entortava-o, deixava-o sem alguns pedaços, iluminava-o, aumentava-lhe a velocidade e escancarava todo esse virtuosismo numa ginga e numa malandragem tremendamente naturais.

Jackson do Pandeiro representa a imagem do nordestino urbanizado, diferente daquela do nordestino que tinha em Luiz Gonzaga o seu paradigma de representação.

Luiz Gonzaga, cujas músicas se fixavam mais na área da toada e do baião de ênfase melódica, é, junto da figura de Jackson do Pandeiro, a personificação do típico artista do povo do Nordeste.

Jackson foi um dos maiores herdeiros da influência rítmica negra na música nordestina, influência que adquiriu por via do coco, ritmo originário de Alagoas. Essa ligação produziu uma nova leitura do samba carioca sincopado e das músicas de carnaval, ritmos nos quais Jackson também produziria uma série de sucessos.

Sua habilidade era tão forte que se lhe fosse solicitada uma música com as palavras escritas em uma bula de remédio, é certo que esse mestre da divisão rítmica lhe daria um balanço completamente original e surpreendente.

A letra da música Moleque de Morro que Jackson fez em parceria com Eleno Clemente talvez seja o melhor retrato e a melhor autobiografia da força e da personalidade marcante de um homem que subjugou o ritmo:

Meus inimigos

Querem me matar

Se ainda estou vivo

Devo à Iemanjá

Eu que sou moleque de morro

Criado na gafeira

Sou bamba na capoeira

Sou valente lá pr'a cachorro

Quando há barulho eu não corro

Sei que o tempo vai fechar

A minha vontade é brigar

Tenho meu corpo fechado

Porque sou filho de Xangô

Sou feliz por tudo que fiz

Sei que Iemanjá me ajudou


Renato Roschel
do Banco de Dados

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Músicas mais ouvidas da semana

Musica Artista Album

Bad Romance

Lady Gaga

The Fame Monster

Tik Tok

Ke$ha

Animal

Meteoro

Luan Santana

Luan Santana -

I Gotta Feeling

The Black Eyed Peas

The E.N.D.

Te Amo

Rihanna

Rated R

Imma Be

The Black Eyed Peas

The E.N.D.

Halo

Beyoncé

I Am... Sasha Fierce

I Want To Know What Love Is

Mariah Carey

Memoirs of an Imperfect Angel

Paparazzi

Lady Gaga

The Fame

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Confira a agenda de shows internacionais confirmados no Brasil em 2010

Megadeth

A banda norte-americana Megadeth fará show em São Paulo em 24 de abril para comemorar os 20 anos do álbum "Rust in peace". O grupo liderado pelo guitarrista Dave Mustaine, que integrou a formação original do Metallica, é um dos representantes do gênero que ficou conhecido como thrash metal.

Korn



A banda norte-americana Korn, uma das pioneiras do estilo que ficou conhecido como nu-metal nos anos 1990, retorna ao Brasil após dois anos para um show no Credicard Hall, em São Paulo. A apresentação está marcada para 21 de abril.

Blaze Bayley

O cantor inglês Blaze Bayley, ex-vocalista do Iron Maiden, ressurge de "tempos obscuros" para liderar sua banda homônima no novo álbum "Promise and terror", cuja turnê inclui datas no Brasil em abril. O grupo toca em Manaus no dia 3 de abril. No dia 4, faz show em Rio Branco. Depois, no dia 8, é a vez de São Paulo.

BB King

B.B. King comemora seus quase 85 anos de vida com uma nova turnê pelo Brasil em março, exibindo seu talento com o mesmo bom humor e entusiasmo que marcaram toda sua trajetória. O músico se apresenta no Rio de Janeiro (dia 16, no Vivo Rio), em São Paulo (dia 18, no Bourbon Street, e dias 19 e 20 no Via Funchal), e ainda em Brasília (dia 22, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães).

ZZ Top



O trio texano de rock ZZ Top toca em São Paulo no dia 20 demaio, no Via Funchal. Os ingressos já estão à venda e custam entre R$ 300 (pista premium ou camarota) e R$ 200 (pista normal), todos com direito à meia-entrada.

Placebo



O Placebo fará quatro apresentações no Brasil em abril. A banda inglesa de rock alternativo toca em Porto Alegre (dia 13, no Pepsi on Stage), Curitiba (dia 14, no Master Hall), Belo Horizonte (dia 16, no Chevrolet Hall) e São Paulo (dia 17, no Credicard Hall). O grupo, que levou o "Best Alternative MTV Europe Music Award" de 2009, traz ao país o repertório de seu álbum "Battle for the sun", lançado no ano passado.

Nelly Furtado

A cantora pop toca no Brasil em março, com shows em Porto Alegre (dia 25, no Teatro Bourbon), São Paulo (dia 27 no Via Funchal) e no Rio de Janeiro (dia 28, na HSBC Arena). Filha de portugueses e nascida no Canadá, Nelly ficou conhecida com o hit “I am like a bird”, de seu primeiro álbum (2000). Em 2006, com o disco “Loose”, ela abandonou o sobrenome e reinventou a carreira, investindo no R&B com a ajuda do megaprodutor Timbaland.

Moby



O multiinstrumentista, DJ e produtor de música eletrônica fará uma série de apresentações no Brasil em abril. Os shows fazem parte da turnê de divulgação de "Wait for me", seu último trabalho de estúdio, lançado em junho de 2009. A turnê passa por Porto Alegre (dia 20, no Pepsi On Stage), Curitiba (dia 21, no Master Hall), São Paulo (dia 23, no Credicard Hall) e Rio de Janeiro (dia 24, no Citibank Hall/RJ).

Social Distortion

A banda punk norte-americana fará sua primeira turnê sul-americana em abril, incluindo três shows no Brasil. As apresentações estão marcadas para os dias 17, no Via Funchal (São Paulo); dia 18, no Curitiba Master Hall (Curitiba); e dia 20, no Centro de Eventos Casa do Gaúcho (Porto Alegre). Detalhes sobre os shows devem ser divulgados em breve.

Franz Ferdinand

A banda escocesa, que veio ao Brasil em 2009 para uma prévia de sua nova turnê, retorna ao país em março para se apresentar em Porto Alegre (dia 18, no Pepsi on Stage), no Rio de Janeiro (dia 19, na Fundição Progresso), em Brasília (dia 21, em local a ser confirmado) e em São Paulo (dia 23, no Via Funchal). Alex Kapranos (voz e guitarra), Nick McCarthty (guitarra e voz), Robert Hardy (baixo) e Paul Thomson (bateria) lançaram em 2009 seu terceiro álbum, “Tonight”.


Britânicos querem transformar heavy metal em religião oficial

A revista "Metal Hammer" lançou nesta semana na internet uma campanha para que o heavy metal seja oficialmente reconhecido como uma religião no Reino Unido. A ideia é que, no censo de 2011, os fãs do gênero escrevam a palavra "heavy metal" no campo em que devem informar a sua opção religiosa.

"Você é um defensor da fé? Você faz chifrinhos com mais frequência do que junta as mãos? Então você vai querer fazer parte da campanha Metal Britannia, da 'Metal Hammer', para fazer com que os poderosos saibam disso", diz o comunicado oficial da revista, que cita um verso de uma música de Ozzy Osbourne para endossar o movimento: "O rock'n'roll é a minha religião e a minha lei".

A campanha, com cerca de 4.700 seguidores no Facebook até agora, tem inclusive o seu próprio "embaixador mundial da paz metaleira", o vocalista da banda Saxon, Biff Byford.

"O metal foi criado aqui, portanto deve estar nos genes do Reino Unido, eu creio", diz Byford. "No começo dos anos 80 havia um enorme número de grandes bandas e éramos todos parte do mesmo clube, seja qual fosse o nome que nos chamássemos, fosse heavy rock, rock'n'roll ou heavy metal, não fazia diferença. Tinha esse grande culto de mais de um milhão de pessoas no Reino Unido e agora está acontecendo tudo de novo! Conseguir o reconhecimento do heavy metal como um religião é um grande ato de rebeldia, não?", sugere.

Os fiéis metaleiros aproveitam para lembrar que no último censo, realizado em 2001, mais de 400 mil britânicos informaram "jedi" como a sua religião graças a uma campanha massiva realizada na internet pelos fãs da série "Star wars". No balanço final, jedi acabou sendo oficializada como a quarta religião mais popular do Reino Unido, atrás apenas do cristianismo, do islamismo e do hinduísmo.

Manowar anuncia shows em São Paulo, Rio e Belo Horizonte em maio

“Tremei, adoradores do falso metal!” Os autodenominados "reis do metal" do Manowar anunciaram nesta quinta-feira (1º) que vão passar pelo Brasil durante a sua turnê latino-americana. O grupo se apresenta em São Paulo, no Credicard Hall, no dia 7 de maio e no Rio de Janeiro, no Citibank Hall, no dia 8 e em Belo Horizonte no dia 9, no Chevrolet Hall.

A T4F, responsável pelos shows no país confirmou as datas do Rio e de São Paulo, divulgadas inicialmente no site oficial do grupo, mas informou que ainda não tem informações sobre o preço e o começo das vendas de ingressos. A banda se apresenta também em Buenos Aires na Argentina e em Santiago no Chile.

Segundo o site do Manowar, é a primeira vez que a banda vai tocar no Brasil em 12 anos. No texto que acompanha o anuncio, o grupo informa que as datas fazem parte da “Death to the infidels World tour 2010” (“Turnê mundial de morte aos infiéis de 2010”, em inglês), e avisam: “isso não é uma brincadeira de 1º de abril!.

[NEWS] - IRON MAIDEN DE VOLTA A AMERICA DO SUL EM 2011

Segundo o jornal chileno La Tercera, os mesmos produtores responsáveis pelos shows da "Somewhere Back In Time Tour" em 2008 e 2009 no Chile confirmaram que já estão negociando a volta do Iron Maiden ao país e apostam no Estádio Nacional como possível local da apresentação. Um ano após a última passagem pelo Chile, o sexteto britânico já está negociando seu retorno, em março de 2011, e visa o Coliseo de Ñuñoa, ainda em fase de reformas, para decretar o que seria sua sexta visita ao Chile.

Ao que tudo indica, finalmente o Iron Maiden deve tocar no Estádio Nacional, após várias tentativas frustradas para levar os fãs da banda ao maior palco do país. Isto é confirmado por José Luis Corral, o mesmo responsável pelos últimos shows da banda em março de 2008 na Pista Atlética e em março de 2009, no Club Hípico, que já está em negociação para que a banda de Bruce Dickinson mostre ao vivo no Chile o seu próximo álbum de inéditas, intitulado "The Final Frontier", que deve ser lançado em setembro.

Os números, jogam a favor dos promotores chilenos: no show de 2008 foram vendidos 28 mil e 500 ingressos e em 2009 foram 56 mil fanáticos que viram a Donzela no Club Hípico. Em ambas as ocasiões o Estádio Nacional não estava disponível.

Com estes antecedentes o objetivo de confirmar o Estádio Nacional como local do show parece mais próximo: "A força do Iron Maiden no Chile já está mais que comprovada, só falta um show no Estádio Nacional para encerrar o ciclo", conta o produtor, que aposta no desembarque da banda no Chile durante a primeira quinzena de março de 2011.

Fonte desta matéria: Iron Maiden Blog Flight 666