AUGUSTO PIRES

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Prefeito e vereadores se reúnem com representantes de Associações e Sindicatos para discutir metas para 2014.

 Nesta manhã de quinta-feira dia 23 de janeiro, o prefeito Élson Farias, o Vice-Presidente da Câmara de Vereadores Rosenildo Melo (Doda), o vereador Abel Ximenes e o vereador Francisco Sereno, se reuniu com os presidentes e representantes de Associações, Sindicatos e Cooperativas para discutir metas para 2014 e medidas a serem tomadas para que essas metas sejam alcançadas.

Estava presente também o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais- STRJ, Roberto de Olinda, o Vice-Presidente da Associação Indígena –ASKARJ João Sales, presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Jordão-ASPERJ Manoel Amorim e a presidente da Cooperativa de produtores, piscicultores e agricultores de Jordão-COPAPEJ, Vilanir de Souza.

O prefeito Élson Farias disse que existem várias associações no município e poucas ou quase nenhuma funcionam. Essas associações elas representam o povo então elas tem que estarem organizadas e funcionando e para isso vocês tem que saber quais são as dificuldades e correr em busca de soluções e não ficar esperando sem saber como e quem pode resolver. Disse Élson.
Os vereadores presentes disseram que o poder legislativo estar á disposição para ajudar naquilo que for possível.

Os presidentes presentes se dispuseram a lutarem para resolver as pendencias que tem dificultado os trabalhos de algumas dessas entidades, como por exemplo, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Askarj e Asareat. As demais se encontram em dias com suas documentações.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

OS TRÊS REIS MAGOS

Segundo a tradição, os Reis Magos eram três: Gaspar, cujo nome significa “Aquele que vai inspecionar”; Melchior, que quer dizer: “Meu Rei é luz”; e Baltasar, que se traduz por: “Deus manifesta o Rei”.
Os Reis Magos só são mencionados em apenas um dos quatro evangelhos, o de Mateus. Nos 12 versículos em que trata do assunto, Mateus não especifica o número deles. Sabe-se apenas que eram mais de um, porque a citação está no plural – e não há nenhuma menção de que eram reis.
Cerca de 800 anos depois do nascimento de Jesus, eles foram associados a regiões do mundo antigo: Melchior, rei da Pérsia; Gaspar, rei da Índia; e Baltazar, rei da Arábia. Em hebreu, esses nomes significavam “rei da luz” (melichior), “o branco” (gathaspa) e “senhor dos tesouros” (bithisarea).
De qualquer forma, a tradição permaneceu viva e foi apenas no século III que eles receberam o título de reis – provavelmente como uma maneira de confirmar a profecia contida no Salmo 72: “Todos os reis hão de adorá-lo”.
O fato relevante é que a palavra mago deriva do latim magus e do grego mágos e significa sábio e sacerdote da Persia. Os Mágoi, ou Magos, faziam parte de uma casta sacerdotal detentora de todas as ciências, inclusive as ocultas. Dedicavam-se ao estudo da Astrologia e Astronomia. Tratavam-se de sacerdotes da religião zoroástrica e teriam ligação com Balaão, contemporâneo de Moisés (Números 24:17).
Tudo indica que os Magos eram astrólogos, já que seguiam estrelas e faziam cálculos para saber dia e local onde ocorreria o nascimento de Jesus, marcando o advento e o início de uma Nova Era: a Era de Peixes. A Estrela de Belém, tão mencionada nas escrituras, pode ter sido um alinhamento planetário entre Júpiter, Saturno e Marte, representando simbolicamente os três povos conhecidos: o branco (Júpiter) representado por Melchior, o negro (Saturno), representado por Baltazar, e o amarelo, asiático (Marte), Gaspar.
Esse alinhamento deve ter acontecido no signo de Peixes, no mesmo período em que tinha início a Era de Peixes, a era Cristã, marcada pelo nascimento de Jesus e pelo posicionamento do Equinócio a 0º da constelação de Peixes. Esse fenômeno celeste aconteceu por volta do ano 6 a.C., já que se sabe que o nascimento de Jesus pode ter ocorrido de 6 a 7 anos antes do inicio do nosso calendário, que passou por várias reformas e ajustes.
A Astrologia nesse período tinha um papel muito importante no oriente médio, por isso seria natural associar um evento celeste ao nascimento de Jesus, assim como se associou um eclipse à morte de Herodes e um cometa ao assassinato de Júlio César em 44 a.C. Estrelas em movimento ou cadentes pressagiavam a morte de grandes homens ou nascimento de deuses, como Agni, Buda e Cristo.
Foi Johannes Kepler, Astrólogo, astrônomo e matemático que, em 17 de dezembro de 1603, na cidade de Praga, fez as primeiras associações astronômicas à Estrela de Belém. Ele estava observando em seu simples telescópio a conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes. Essa conjunção fazia com que os dois planetas somassem seus brilhos e parecessem com uma nova estrela, muito brilhante. Sendo um homem estudioso e postulante a pastor, Kepler lembrou-se do que havia lido num texto do Rabino Abravanel (1437-1508): os Astrólogos judeus diziam que quando Saturno fizesse conjunção com Júpiter em Peixes o Messias viria. Isto porque sabiam, e os Magos também, que a constelação de Peixes era conhecida como Casa de Israel, era o signo do Messias e sinal do fim dos tempos. Júpiter era a estrela real da casa de Davi e do príncipe do mundo e Saturno, a estrela protetora de Israel, da Palestina no oriente. Assim, eles compreenderam, por meio dos significados astrológicos da constelação e dos planetas envolvidos, que o Senhor do final dos tempos havia nascido.
Essa conjunção durou cinco meses durante o ano 7 a.C. – provável ano efetivo de nascimento de Jesus – de 29 de maio a 08 de junho, de 26 de setembro a 6 de outubro e de 05 a 15 de dezembro e pôde ser vista com grande nitidez e claridade na região do Mediterrâneo. Kepler julgou ter encontrado a Estrela de Belém, mas não levou o assunto adiante…
Foi apenas em 1925 que esse tema voltou a ser estudado. O estudioso alemão Paul Schnabel encontrou registros dessa conjunção em tabuinhas de argila datadas da antiga Babilônia e do período neo-babilônico. Essas pequenas tábuas estão em escrita cuneiforme e são registros astrológicos da antiga Escola de Astrologia de Sippar (Zimbir em sumério, Sippar em assírio-babilônio), atual sítio arqueológico de duas antigas cidades da baixa Mesopotâmia, separadas por apenas sete quilômetros na Babilônia, atual Iraque. Escavações realizadas no final do séc. XIX encontraram ainda os restos de um templo e um zigurate dedicado a Shamash – deus solar, e Ebabbar – o antigo escriba da Escola de Astrologia. Atualmente, essas tabuinhas se encontram no Museu de Berlim, Alemanha.
Chegando ao local onde estava o menino Jesus, meses depois de seu nascimento, os magos abriram seus cofres e entregaram grande quantidade de presentes aos pais, Maria e José. Em seguida, cada um deles entregou uma moeda de ouro como presente para Jesus. O primeiro mago o presenteou com ouro, o segundo com incenso e o terceiro, com mirra, para reafirmar a natureza nobre, a realeza de Jesus. Desde o início dos tempos o ouro é um dos artigos mais valiosos para a humanidade. O incenso aromático era o símbolo da função sacerdotal que Jesus viria a desempenhar e a mirra simbolizava o alívio das dores que Ele sofreria em sua crucificação. No ritual da Antigüidade, ouro era o presente para um rei. Incenso, para um religioso e Mirra, para um profeta. A mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade.
Quem hoje visitar a Catedral de Colônia, na Alemanha, será informado de que ali repousam os restos dos 3 Reis Magos. De acordo com uma tradição medieval, os magos teriam se reencontrado quase 50 anos depois do primeiro Natal, em Sewa, uma cidade da Turquia, onde viriam a falecer. Mais tarde, seus corpos teriam sido levados para Milão, na Itália, onde permaneceram até o século 12, quando o imperador germânico Frederico dominou a cidade e trasladou as urnas mortuárias para Colônia.
De qualquer modo os Reis buscavam nas estrelas um caminho para o novo tempo, uma nova era de esperança e fé.
No dia 6 de Janeiro, dia dedicado aos Reis Magos, também marcado como o Dia do Astrólogo, vamos nos dirigir para um novo tempo, olhando para o futuro com mais otimismo e alegria, recebendo as bênçãos do céu que vieram nos lembrar de nossa principal missão neste Planeta: Conheça-te e ame ao próximo como a ti mesmo!!