AUGUSTO PIRES

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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Tarauacá foi a cidade mais petista dessas eleições

O prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), está em alta com Sebastião Viana e a cúpula de seu partido. Afinal foi na terra do abacaxi grande e da mulher bonita que Sebastião Viana, governador reeleito do Acre, conseguiu uma diferença de 4.432 votos em relação ao tucano Marcio Bittar. No município o petista obteve exatos 9.387 votos, contra 4. 935 do candidato do PSDB. Foi a maior diferença de votos entre os 13 municípios em que o petista foi vitorioso.
Até a petista Dilma Rousseff, reeleita para comandar o Planalto por mais quatro anos, que sofreu uma derrota acachapante no Acre para Aécio Neves, do PSDB, venceu em Tarauacá o tucano com a diferença de 2 mil votos.
A vitória de Sebastião Viana em Tarauacá é o resultado de inúmeros investimentos de infra-estrutura no município e a aprovação da população a administração do prefeito Rodrigo Damasceno que enfrentou enormes dificuldades no começo de sua gestão, esteve em baixa com os tarauacaenses, mas conseguiu dar a volta por cima.
“A união – buscamos fazer uma política envolvendo os partidos e lideranças locais para juntos retribuir o carinho que o Tião e a Dilma tem tido por Tarauacá”, diz o prefeito.
Na disputa eleitoral, Tarauacá desbancou inclusive a vizinha Feijó, cidade considerada reduto petista, administrada por Merla Albuquerque, também do PT, que está em baixa com a população.
Sebastião Viana foi reeleito com 51,29%, o equivalente a 196 mil votos, contra 48,71% (186 mil votos) de Márcio Bittar.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

ACRE TEM A TERCEIRA MELHOR DISTRIBUIÇÃO DE RENDA DO PAÍS

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o Acre é o estado com a terceira melhor distribuição de renda do país entre pessoas com 15 anos ou mais de idade.
De acordo com a pesquisa, o ‘índice de Gini’ mede o rendimento médio mensal da PEA (População Economicamente Ativa). Quanto mais próximo de zero, significa que há menos concentração e mais divisão das riquezas de uma determinada localidade. No caso do Acre, tal percentual é de 0,452 pontos, um ótimo desempenho para um Estado de PIB modesto.
Para se ter ideia, em comparação com a média nacional, o Pnad aponta uma ligeira vantagem do Acre em relação à divisão de rendas. O índice Gini em todo o Brasil é de 0,498. Ou seja, a diferença do país com o Acre é de 0,046 pontos. Isso significa que os acrenos têm 9,82% a mais de suas riquezas distribuídas para si em relação ao restante dos brasileiros.
O maior reflexo disso é na economia local. Mais renda distribuída faz com que a população tenha mais dinheiro para gastar. Isso pode ser visto no número de pessoas em restaurantes (outros levantamentos apontam que o Acre é um dos locais onde as pessoas mais fazem refeições fora de casa); no comércio varejista (onde outra pesquisa do IBGE sempre coloca o Acre entre os 10 estados com maiores crescimentos mensais), entre outros elementos.
À frente do Acre no topo dos estados com maior distribuição de riquezas, estão: Santa Catarina (que o que mais concentra renda por pessoa, com um índice Gini de 0,436); e Rondônia (0,442). Por outro lado, o estado com o pior ‘Índice de Gini’ foi o Piauí, com 0,566 pontos.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

biografia DILMA

Dilma Vana Rousseff, 66, nascida em Belo Horizonte, é filha de Pedro Rousseff, um búlgaro naturalizado brasileiro, e de Dilma Jane Coimbra Silva.
Tinha 16 anos quando o golpe militar depôs o presidente João Goulart. Aderiu cedo à militância política e integrou grupos de combate à ditadura. Fez parte do Colina (Comando de Libertação Nacional), que se fundiu à VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), dando origem à VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares).
Aos 19 anos, foi presa em São Paulo e levada às dependências da Operação Bandeirante, onde foi torturada. Transferida para Minas Gerais e, depois, para o Rio de Janeiro, cumpriu quase três anos de prisão. Ela foi solta em 1972. Posteriormente, pediu indenização aos três Estados.
Pouco depois de ser libertada, mudou-se para Porto Alegre, onde se formou em economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Fez campanha pela Anistia em 1979 e ajudou a fundar o PDT (Partido Democrático Trabalhista) no Rio Grande do Sul.
Em 1986, virou secretária da Fazenda do então prefeito da capital gaúcha, Alceu Collares. Na primeira eleição presidencial direta após a redemocratização, em 1989, fez campanha para Leonel Brizola. No segundo turno, apoiou Lula. Dilma presidiu a Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul e, em seguida, assumiu a Secretaria de Energia do Estado. Rompeu com o PDT e, em 2001, filiou-se ao PT.
Com a eleição de Lula para a Presidência em 2002, foi chamada para integrar a equipe de transição. Em 2003, assumiu o Ministério de Minas e Energia. Em 2005, quando José Dirceu deixou o Ministério da CASA Civil devido a seu envolvimento com o escândalo do mensalão, Dilma assumiu a pasta.
Em abril de 2009, Dilma anunciou que tinha câncer linfático. A doença foi tratada no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com sessões de quimioterapia. Em 2010, elegeu-se presidente da República, derrotando o tucano José Serra no segundo turno.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Há oito dias do segundo turno das eleições para governador do Acre, o gasto com pesquisas eleitorais já ultrapassa a cifra de R$ 1 milhão. A prevalência das pesquisas qualitativas sobre a intuição politica se torna a cada ano uma das ferramentas mais poderosas das eleições e à medida que vai se aproximando o dia “D”, os debates em torno dos levantamentos estatísticos ficam cada vez mais acirrados e os investimentos também. Entre os dias 08 e 18 de outubro, partidos políticos, sites e uma rede de televisão, estão desembolsando R$ 212.837. Um total de 4.712 pessoas foram ouvidas com o único objetivo: conhecer qual a sua intenção de voto.
Se recorrermos aos dados declarados através do registro de pesquisas disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE), em 2014, por 24 vezes,  uma parcela do povo acreano foi interrogada sobre em quem votaria aos cargos de presidente, governo, senado, deputado federal e deputado federal. Do universo de 506.723 eleitores, 33.504 (6,5%) foi entrevistado por cinco institutos diferentes que se revezaram na tabulação dos dados. Esse número não foi maior porque o TRE impugnou 8 pesquisas.
O Instituto Delta, conhecido como o que melhor se aproxima dos resultados das urnas, foi quem mais ouviu eleitores, um total de 13.200 no primeiro turno. O Phoênix, estranhamente contratado por empresas do estado de Rondônia, colocou seus pesquisadores nas ruas 9 vezes e ouviu 8.768 eleitores. O Vox Populi, contratado 5 vezes no primeiro turno, 4 delas pelo Partido dos Trabalhadores, ouviu 6.100 eleitores. O Instituto Data Control, em uma única pesquisa registrada, a pedido do site Contilnet, ouviu 3.000 eleitores. Quem menos ouviu eleitores no primeiro turno através de sua metodologia foi o Ibope, contratado pela Rede Amazônica de Televisão, um total de 2.436 pessoas ouvidas em três pesquisas de campo.
Com relação às eleições anteriores, esse é o maior volume de pesquisas já registrado. Talvez por isso os candidatos a cargos majoritários reclamaram tanto dos números divulgados, contribuindo com uma verdadeira guerra digital pelasredes sociais, onde cada militante ou simpatizante puxou para sua sardinha seguindo a teoria de que as pesquisas acabam influenciando no resultado das eleições.
Embora não exista nenhum estudo sobre a influência das pesquisas no voto dos eleitores, a Associação Mundial de Pesquisa de Opinião Pública chegou a resultados “inconclusivos” sobre a questão e afirmou à Revista Veja semana passada, que quando ocorre essa influência, o efeito mais comum é levar os indecisos ou sem voto definido (os chamados volúveis) a optar pelo candidato que tem mais probabilidade de vencer ou que está na frente nas pesquisas. Mas nem sempre isso é regra.

Governo do Amazonas negocia apoio de traficantes para o 2º turno das eleições

A conversa mais parece um bate-papo informal entre amigos em uma mesa debar. O teor, no entanto, revela uma relação promíscua entre o poder e o crime. O encontro se dá dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), a maior unidade prisional do Amazonas, e reúne na mesma sala o maior traficante do estado e um integrante da cúpula da Secretaria de Justiça. O objetivo do encontro é simples: negociar o apoio das quadrilhas ao candidato à reeleição, o atual governador José Melo (PROS), no segundo turno das eleições, no próximo domingo. São cerca de 30 minutos de uma gravação feita por um dos presentes ao encontro, a que o site de VEJA teve acesso.
“Vamos apoiar o Melo, entendeu? A cadeia…vamos votar minha família toda, lá da rua, entendeu? Não tem nada não, a gente não conhece o Melo (trecho inaudível), a gente quer dar um alô, que ele não venha prejudicar nós. E nem mexer com nós”, diz o traficante José Roberto Fernandes Barbosa, conhecido como Zé Roberto, uma das maiores lideranças da facção Família do Norte, que domina o tráfico em território amazonense.
A resposta vem do subsecretário de Justiça e Direitos Humanos (órgão responsável pelo sistema penitenciário no estado), major Carliomar Barros Brandão: “Não, ele não vai, não”. E esse acordo fica explícito: “A mensagem que ele mandou para vocês, agradeceu o apoio e que ninguém vai mexer com vocês, não”.
A promessa logo no início deixa a conversa mais informal. E durante boa parte do tempo é Zé Roberto quem fala. Em vários trechos o criminoso confessa assassinatos de inimigos ou de quem não reza pela cartilha da quadrilha que controla. Quando o assunto é política, entretanto, mostra-se receptivo e faz promessas como se fosse um cabo eleitoral.
“Tá vendo o que está acontecendo em Santa Catarina (vários ataques)? É o comando dos caras, que estão rodando lá por causa do governo dos caras. Tá vendo aqui, a cadeia tá tudo em paz porque o governo daqui não mexe com nós”, afirma o criminoso num dos trechos, no que ouve a resposta de Carliomar: “O que ele quer é isso, é a cadeia em paz”. O major, em momento algum, fala o nome do governador José Melo na gravação. Procurado por VEJA, no entanto, ele admitiu o encontro, e disse ter ido ao local em missão oficial: “Comuniquei ao secretário  porque tínhamos informações de que haveria um banho de sangue lá dentro da cadeia, e fomos tentar conversar para evitar isso”, disse, negando qualquer intenção eleitoreira.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

IMAGEM DO DIA - LULA E TIÃO

O ex-presidente chegou por volta das 11h15 no aeroporto de Rio Branco, 45 minutos após o horário inicial marcado pelo Instituto Lula.
Ao descer da aeronave, Lula foi recepcionado por Sebastião Viana ainda na pista do aeroporto e seguiu direto para o saguão onde foi recebido pela militância petista.
Em rápida conversa com a imprensa, o ex-presidente disse que veio ao Acre para fazer campanha para “Tião e Dilma”.
Do aeroporto, Lula seguiu em carreata ao lado de Sebastião até a Companhia de Selva, EMPRESA DE MARKETING da campanha petista, onde gravou para a propaganda eleitoral.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Em gravação, Rui Birico revela esquemas de cooptação de votos da oposição

A gravação de um áudio em posse do jornal Página 20, no qual se identifica a voz do candidato derrotado a deputado federal Rui Birico (PSD), revela alguns dos principais esquemas milionários de compra de votos da oposição. Birico também fez um desabafo contra a oposição, que não investiu nada em sua candidatura e afundou suas chances de eleição.
Entre as principais acusações do candidato na gravação, ele conta que foram gastos R$ 700 mil num único dia com a candidatura do Major Rocha (PSDB) a deputado federal. Em outro momento, ele revela que o esquema de compra de votos da candidata Jessica Sales (PMDB) custou cerca de R$ 2,8 milhões. “Comprado… comprado… Voto comprado. Diz que ela gastou R$ 2,8 milhões”, revela Birico ao ser questionado por outra pessoa sobre como Jessica Sales conseguira tamanha votação para se eleger.
Birico também declara que a oposição já esta tentando conquistar o apoio do candidato derrotado ao governo do estado, Bocalom (DEM). O grupo do candidato Marcio Bittar (PSDB) ofereceu para Bocalom a Secretaria de Agricultura e para seu candidato a vice, Henrique Afonso, a Secretaria de Educação, com direito a lotar nelas todas as pessoas que eles desejarem.
O candidato derrotado pelo PSD (mesmo partido do senador Petecão) conta que planeja se desfiliar do partido e levar quem puder com ele. E ainda revelou que Marcio Bittar, Bocalom, Henrique Afonso, Petecão, Flaviano e Jessica Sales viajaram juntos a Brasília para se encontrarem com o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) e conseguir apoio financeiro do partido para o segundo turno.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

TIÃO SOBE 4 PONTOS